sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Era de Ouro dos Quadrinhos é Agora!?! 

Fala Pessoal,
 
Publiquei anteriormente, posts com palavras de incentivo a novos autores e desenhistas de quadrinhos. Como o post sobre as Tartarugas Ninja. Mas, há de se resaltar a dificuldade de se publicar quadrinhos no Brasil.
Por isso, estou colocando aqui um post do Site Em Quadrinho que fala sobre essas dificuldades. Mas, não é minha intenção ser contraditório incentivando e desestimulando algum tempo depois. Assim, também coloquei um video do programa Grampo da MTV, que nos dá alguns estimulos que devem ser levados em consideração. Vocês vão ver comentários como: "os quadrinho no Brasil sempre seguiram um ciclo de altos e baixos, mas agora parece que não vai haver a queda". E isso é realidade, o reconhecimento dos quadrinhos como literatura é notorio. Inclusive já falei sobre isso no post Quadrinho é Literatura.
Assim, se existiu uma época favorável para o surgimento e produção de bons quadrinho nacionais, essa época é agora.
Cabe a nós, autores e desenhistas, fazermos a nossa parte divulgando o nosso trabalho, e forçando as editoras no Brasil a reconhecerem que não precisamos sair do país para publicar nossos trabalhos. Que temos aqui uma demanda reprimida que deseja se reconhecer naquilo que lê.

Um grande abraço a todos e divirtam-se.

Luiz Augusto de Souza

Ler um quadrinho brasileiro é mais barato no exterior.

Dizem que querem incentivar os quadrinhos nacionais. Publicam aqui artistas que atualmente fazem carreira com trabalhos autorais no exterior. Mas o absurdo e prova do desrespeito ao leitor brasileiro é o preço.

Anos atrás Rafael Grampá publicou por conta própria o gibi Mesmo Delivery e levou para os EUA, ele chamou a atenção de artistas e editoras, vendeu os direitos para o cinema e ganhou o Prêmio Eisner pela coletânea 5, de que participou. A fama fez com que Mesmo Delivery fosse publicado no Brasil pela editora Desiderata.

Mas o bizarro da situação foi que aqui a Graphic Novel era mais cara do que nos Estados Unidos, país onde, não preciso nem dizer, a população tem muito mais renda. Com a palavra o próprio artista, na revista O Grito.

"Mais de um mês depois, Mesmo che­ga­ria ao Brasil, pela edi­tora Desiderata, que mesmo sem falar em núme­ros exa­tos afirma que foi um de seus livros que mais ven­deu. “Quando lan­çei o gibi aqui minha vida já tinha mudado bas­tante, por conta de todo esse hype, do Eisner”, recorda Grampá. Mesmo tendo “ven­dido pra cara­lho”, Grampá dis­corda do preço, muito sal­gado para o mer­cado naci­o­nal. “Não aguento esse papo can­sado de que HQ não vende. Acho que o edi­tor tem que fazer a parte dele”, reclama. “Os edi­to­res sabem que ganham na quan­ti­dade da venda, por isso eles fazem uma base de lucro que não leva em conta que se o preço fosse baixo ven­de­riam mais”. Grampá entre­gou a arte de seu livro pronta, sem rece­ber adi­an­ta­mento de pro­du­ção. “Eles botam 40 paus pra que? Pra não ven­der”. A edi­ção norte-americana, pela ADHouse Books custa 12,50 dólares."

Publicado originalmente no Site Em Quadrinho em 15/09/2011







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